Segundo o Coxa, atualmente cerca de 25 mil pessoas estão em dia com as prestações e estariam aptos, por exemplo, a assistir à próxima partida do time no Couto Pereira, dia 27 de julho, contra o São Paulo. Na avaliação do Alviverde, porém, 4 mil torcedores compõem o chamado “sócios consolidados”, aqueles que historicamente quitam seus débitos até a data dos jogos em casa. Isso elevaria o total de associados em dia para 29 mil.
Além desse montante, o Coritiba ainda tem outros dois mil sócios inadimplentes – aproximadamente 6,5% de seu quadro total. Dados que não incomodam a diretoria. Pelo contrário.
“[Os números] estão dentro da normalidade. Não trazem nenhuma preocupação. Se analisarmos o mercado hoje, poucos times têm esse número de sócios do Coritiba. Para o futebol brasileiro, essa inadimplência é muito baixa”, comemora o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade. De acordo com o dirigente, o clube ainda estuda o melhor momento para lançar um novo plano – sem cadeira cativa, mas com preferência para compra de ingressos.
Pesa contra os inadimplentes o novo estatuto alviverde. O código prevê a possibilidade de exclusão legal do quadro após quatro meses sem pagamento. O torcedor nessa situação teria de esperar seis meses para fazer um novo contrato de associação. É uma garantia a mais para o clube manter o número elevado de contribuintes.
“Quem fica três meses sem pagar corre para quitar tudo o que deve para não ter de esperar seis meses para voltar”, diz Andrade.
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