Excluindo o Santos, único brasileiro que restou na Libertadores, nenhum outro clube terá a visibilidade de Vasco e Coritiba nas próximas semanas. Tudo o que envolver as partidas derradeiras do torneio mata-mata é promessa de vários holofotes. Não no aspecto do jogo propriamente dito, mas, fora de campo, enfrentar a equipe carioca trará mais benefícios do que encarar o Avaí, eliminado pelos vascaínos.
Dono da quinta maior torcida do país, com quase 8 milhões de seguidores, de acordo com pesquisa do Ibope realizada no ano passado, o Gigante da Colina dará ainda mais força de mídia ao Alviverde. Com atenção extra, inclusive, porque o confronto decisivo ocorrerá no Couto Pereira, no dia 8 de junho.
“Vamos ganhar muito. O Coritiba tem um nome já muito forte, centenário, coisa rara no Brasil. Esses 15 meses de alavancada mostram a força do clube”, opinou o dirigente Ernesto Pedroso, citando a reestruturação do Alviverde, que no início do ano passado estava na Série B e tinha cerca de 2 mil associados.
“Estamos com 28 mil sócios e só hoje [ontem] tivemos mais 200 novas adesões. Nossa grife de produtos está vendendo, parceiros estão procurando investir. Vamos ganhar em uma série de coisas”, complementou o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade.
Uma das vantagens garantidas é o prêmio de pelo menos R$ 1,1 milhão – destinado ao vice-campeão no acumulado das seis fases do torneio. Se levantar a taça, leva o dobro. “Podemos engordar nosso orçamento. Depois disso, vem uma avalanche de ofertas. Todo mundo quer fazer parceria com o campeão. Não tem preço”, explicou Pedroso. “Só em propaganda de camisa, elevamos 100%. Estamos muito além do planejado”, fechou Andrade. (FR)
Ano que vem ainda tem a cota da televisão que aumentou, e a visibilidade na taça Libertadores, o Coritiba só tem que crescer.
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