O Coxa voltou para o segundo tempo marcando muito forte, sem deixar o Peixe respirar. Essa marcação era comandada pelo técnico Dorival Júnior, que berrava na beira do campo. No entanto, ele exagerou na empolgação, reclamou muito com a arbitragem e foi expulso, aos 6 minutos. O Santos tinha o domínio de bola, mas encontrava muitas dificuldades para chegar ao gol de Edson Bastos, pois errava passes demais. Molina, que era o jogador que tinha a missão de dar o toque de qualidade no meio, saiu do time no intervalo, machucado. Como tocando não dava, o jeito era arriscar de fora. E foi o que Lima, que substituiu o colombiano, fez aos 18. Ele mancou uma bomba de esquerda e obrigou o goleiro do time paranaense e fazer boa defesa. Apesar de o Peixe insistir mais, o Coritiba mostrava-se perigoso nos contra-golpes. E foi assim que chegou ao seu segundo gol: aos 23, Rubens Cardoso avançou pelo meio, livre de marcação, e chutou colocado da entrada da área. Douglas espalmou e a bola sobrou para Keirrison completar com o pé esquerdo. Mas o Alvinegro ainda não estava entregue. Aos 25, Maikon recebeu pela esquerda e partiu para dentro da área, abriu o espaço e chutou rasteiro. A bola desviou em Nenê e enganou Edson Bastos. O Peixe diminuía o prejuízo. O gol aumentou o ânimo dos santistas, que quase empataram aos 32, quando Kléber Pereira tabelou com Dionísio, recebeu pela direita e chutou com força. Edson Bastos espalmou. Esse ímpeto do Santos, por outro lado, acabou abrindo ainda mais espaços para o Coxa atacar. Aos 36, Douglas não conseguiu interceptar o cruzamento da direita, de Arilton, e Keirrison, livre, só escorou de cabeça. O Peixe estava liquidado.
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