ESTADIO NOVO PODE SER UM GRANDE PASSO PARA O CORITIBA


Um grande clube é feito de conquistas, vitórias e lutas dentro do gramado. Mas para ter sucesso dentro das quatro linhas, é preciso uma grande estrutura.

Ao longo de seus quase 100 anos de vida, diversas pessoas passaram pelo Coritiba e ajudaram a construir o patrimônio deste que é um dos grandes clubes do futebol brasileiro e o maior do estado do Paraná.

Em 1927, o Coritiba adquiriu seu primeiro terreno próprio, onde é hoje o atual estádio do clube. Em 1932, ele foi inaugurado com o nome Belfort Duarte e assim ficou até 1977. Neste ano, mudou de nome para Estádio Major Antônio Couto Pereira, o presidente que não mediu esforços para a compra do terreno, na década de 20, e para erguer os primeiros tijolos para a construção do Monumental.

Sem dúvida o estádio do Alto da Glória é um orgulho para os paranaenses. As maiores glórias e as principais conquistas do futebol do estado é a própria história do “gigante de concreto”, construído com a dedicação de muitos, tornando-se referência patrimonial do esporte na terra dos pinheiros e em todo país.

E a grandeza do Coritiba vai além. Em 1988, o clube comprou um terreno na Estrada da Graciosa e anos depois construiu ali seu centro de treinamento, que hoje abriga as equipes profissionais e de base. O Centro de Treinamento Bayard Osna (chamado também de CT da Graciosa) leva o nome do presidente que adquiriu o espaço onde ele está localizado.

Hoje o Coritiba planeja aumentar a sua estrutura. Em 2005, comprou uma chácara próxima ao CT da Graciosa e têm projetos ambiciosos para um futuro próximo. Um sonho que visa melhorar ainda mais suas posses e condições para seus atletas.
A menos de um mês dos 99 anos de fundação, o Coritiba discute a possibilidade de reformar ou mesmo construir um novo estádio. Conforme antecipou o articulista Augusto Mafuz, na edição de sábado do Paraná-Online, a construtora paulista WTorre propôs um acordo com o Alviverde para a remodelagem do Couto Pereira.

A diretoria confirma os contatos com essa empresa, mas também com outras e garante que não tem nada definido. Oferecer aos sócios um centro esportivo que obedeça aos padrões da Fifa faz parte do “Projeto Vencer”, plano de governo dos atuais dirigentes.

“Antes de entrarmos na política, já discutíamos o que fazer com o estádio. É um dos pontos do ‘Projeto Vencer’ e nunca deixou de ser discutido, mas o Coritiba não tem nenhum entendimento com nenhuma empresa”, garante Jair Cirino dos Santos, presidente do Coxa.

De acordo com ele há conversações sobre um futuro estádio com algumas empresas interessadas, mas não passaria disso. “O que existe é que o Coritiba está discutindo, não só com a WTorre, mas com outras empresas internacionais interessadas na construção de estádios”, revela o dirigente.

Segundo Cirino, apesar das discussões estarem em andamento, ainda não está definido dentro do próprio clube qual seria a melhor saída sobre o que fazer com o Couto.

“Não está definido se é uma remodelação - e aí pode ser no mesmo lugar - ou se é uma reforma geral, que pode ser no mesmo local ou em outro lugar”, aponta. Existe a possibilidade do anúncio ser feito em 12 de outubro? “Pode ser em 12 de dezembro”, brinca.

No entanto, ele mesmo deixou claro que não pode se aprofundar muito no assunto. “Pela magnitude disso, faremos uma entrevista coletiva para apresentar o projeto”, promete.

Pela proposta da WTorre, seriam investidos R$ 220 milhões na construção de uma nova arena, que poderia ser no Alto da Glória ou em outro local. E esta empresa teria 30 anos para tirar o investimento e dividir os lucros do uso do local com o Coxa. Se sair do papel, a meta é ter um estádio adequado a todos os padrões exigidos pela Fifa.

“O torcedor coxa disporá de maior conforto e segurança e o clube terá um palco moderno e estruturado para a exposição de seus astros ao mercado mundial, além de um espaço multiuso para eventos e shows sempre que necessário”, diz trecho do plano político da atual administração alviverde.

0 comentários:

Postar um comentário